«Manuel Fernandes mudou tudo em três dias» - Keita
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«Manuel Fernandes mudou tudo em três dias» - Keita
A conversa com Keita, avançado sadino que marcou o seu primeiro golo esta época, poderia ter sido em Setúbal. Mas foi em Lisboa. Porque Keita já se sente bem em qualquer lado do País e, no Rossio, passam outros senegaleses à procura da sorte, senegaleses sem papéis nem esperanças, que não marcaram um golo a ninguém.
- Finalmente marcou um golo nesta Liga, ao Leixões. Quem estava mais ansioso, você ou os sócios do Vitória?
- Talvez eu, acreditem. Para um avançado é muito mau estar sem marcar e esta época ainda não tinha feito golos no campeonato. Aos adeptos, bem como aos dirigentes, apenas tenho a agradecer a paciência que têm tido. Espero que este golo ao Leixões e esta vitória da equipa tragam mais golos e vitórias a seguir.
- Até que ponto chegada de Manuel Fernandes para o cargo de treinador justifica a mudança de rosto de uma equipa que tinha mostrado muito pouco e agora se transfigurou?
- Manuel Fernandes mudou tudo em apenas três dias de treinos. Não digo que tenha mudado a forma de jogar da equipa, porque ainda não teve muito tempo para isso, mas trouxe uma injecção de optimismo ao balneário. E era, em grande parte, disso que a equipa precisava. Temos bons jogadores e vamos melhorar muito como grupo, certamente.
- Tendo sido Manuel Fernandes um avançado de eleição, deu-lhe conselhos especiais?
- Nem por isso. Certamente que irei aprender muito com ele. Mas a primeira preocupação que ele teve, pelo menos no que a mim respeita, foi dizer-me apenas que confiava em mim e que acreditava que eu ia marcar apesar de ainda não ter marcado. Foi o bastante para me motivar.
- Chegou ao clube pela mão de Carlos Azenha, mas nada correu bem durante esse tempo. Porquê?
- Nem lhe sei dizer, admito. Foi, creio, a dificuldade inerente à criação de uma equipa em que quase todos os jogadores eram novos no clube. Não foi fácil para quem quer que seja. Foi muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. Com Manuel Fernandes, agora, a equipa está a entrar no seu caminho normal e a tornar-se mais competitiva. Vamos começar a subir na tabela e eu espero continuar a marcar golos.
@A Bola
- Finalmente marcou um golo nesta Liga, ao Leixões. Quem estava mais ansioso, você ou os sócios do Vitória?
- Talvez eu, acreditem. Para um avançado é muito mau estar sem marcar e esta época ainda não tinha feito golos no campeonato. Aos adeptos, bem como aos dirigentes, apenas tenho a agradecer a paciência que têm tido. Espero que este golo ao Leixões e esta vitória da equipa tragam mais golos e vitórias a seguir.
- Até que ponto chegada de Manuel Fernandes para o cargo de treinador justifica a mudança de rosto de uma equipa que tinha mostrado muito pouco e agora se transfigurou?
- Manuel Fernandes mudou tudo em apenas três dias de treinos. Não digo que tenha mudado a forma de jogar da equipa, porque ainda não teve muito tempo para isso, mas trouxe uma injecção de optimismo ao balneário. E era, em grande parte, disso que a equipa precisava. Temos bons jogadores e vamos melhorar muito como grupo, certamente.
- Tendo sido Manuel Fernandes um avançado de eleição, deu-lhe conselhos especiais?
- Nem por isso. Certamente que irei aprender muito com ele. Mas a primeira preocupação que ele teve, pelo menos no que a mim respeita, foi dizer-me apenas que confiava em mim e que acreditava que eu ia marcar apesar de ainda não ter marcado. Foi o bastante para me motivar.
- Chegou ao clube pela mão de Carlos Azenha, mas nada correu bem durante esse tempo. Porquê?
- Nem lhe sei dizer, admito. Foi, creio, a dificuldade inerente à criação de uma equipa em que quase todos os jogadores eram novos no clube. Não foi fácil para quem quer que seja. Foi muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. Com Manuel Fernandes, agora, a equipa está a entrar no seu caminho normal e a tornar-se mais competitiva. Vamos começar a subir na tabela e eu espero continuar a marcar golos.
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