Clubes europeus gastam 250 milhões de euros por época com lesões traumáticas
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Clubes europeus gastam 250 milhões de euros por época com lesões traumáticas
Henrique Jones, médico da selecção nacional de futebol, avançou hoje, no XXIX Congresso Nacional de Ortopedia, que os clubes europeus gastam cerca de 250 milhões de euros com lesões traumáticas em cada época desportiva.
“Este valor de 250 milhões de euros é o número avançado pelos últimos dados estatísticos dos clubes europeus e seguradoras e reflecte o custo estimado para o tratamento e falta de produção do jogador”, explicou o clínico.
Dentro deste valor, cerca de 20 por cento, ou seja, 50 milhões de euros, são gastos em lesões musculares, um número que Henrique Jones acha possível reduzir.
“É necessário e possível desenvolver terapêuticas mais eficazes e potentes para que estas lesões musculares sejam superadas mais rapidamente. Isso significava uma melhoria clínica e uma consequente diminuição em termos económicos”, referiu, enfocando a “segurança” das decisões clínicas no processo: “Este objectivo de encurtar o número dias de paragem só pode ser feito com a certeza que o atleta recuperará totalmente nesse período”, salientou.
As lesões musculares mais frequentes são as que afectam a parte da coxa e dos gémeos. Estas lesões afectam também os tendões e o ligamento lateral interno do joelho, enquanto, de fora deste grupo, fica a lesão dos ligamentos cruzados do joelho, geralmente as que mais tempo de recuperação necessitam.
“Por exemplo numa lesão do ligamento cruzado anterior é necessário toda a prudência no tratamento e que só ao fim do sexto ou sétimo mês permite que o jogador regresse à competição”, alertou o médico da selecção nacional de futebol, que, nestes casos, sente as próprias seguradoras “mais cautelosas” com o intuito de evitar novo risco de lesão.
@O Jogo
“Este valor de 250 milhões de euros é o número avançado pelos últimos dados estatísticos dos clubes europeus e seguradoras e reflecte o custo estimado para o tratamento e falta de produção do jogador”, explicou o clínico.
Dentro deste valor, cerca de 20 por cento, ou seja, 50 milhões de euros, são gastos em lesões musculares, um número que Henrique Jones acha possível reduzir.
“É necessário e possível desenvolver terapêuticas mais eficazes e potentes para que estas lesões musculares sejam superadas mais rapidamente. Isso significava uma melhoria clínica e uma consequente diminuição em termos económicos”, referiu, enfocando a “segurança” das decisões clínicas no processo: “Este objectivo de encurtar o número dias de paragem só pode ser feito com a certeza que o atleta recuperará totalmente nesse período”, salientou.
As lesões musculares mais frequentes são as que afectam a parte da coxa e dos gémeos. Estas lesões afectam também os tendões e o ligamento lateral interno do joelho, enquanto, de fora deste grupo, fica a lesão dos ligamentos cruzados do joelho, geralmente as que mais tempo de recuperação necessitam.
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