Dragões procuram avançado

O FC Porto ainda não fechou o plantel, e a perspectiva de atacar rapidamente mais um avançado ganha força e substância no horizonte imediato.

Isto, independentemente do que for sendo acumulado nos cadernos diários do técnico, e à margem, também da tranquilizadora mensagem do grupo que, em remendos sucessivos, veio à Andaluzia dar uma imagem real de competitividade e da perspicácia de quem planifica, pois já está na meia-final do Torneio da Paz, quando muitos grandes do planeta, adiantados na preparação, já têm túmulo sem epitáfio, morrendo desconhecidos.

Sendo hábito dos críticos a Norte esse martelar insistente sobre os supostos excessos contratuais do dragão, a verdade objectiva é que o FC Porto rodeia-se de jogadores, novos, prometedores, famosos ou desgastados, mas nas contas do semestre da silly season, é apenas e só o FCPorto que apresenta lucros impensáveis, vendendo, renovando, mantendo competitividade, conquistando títulos e deslocando o prestígio para todas as latitudes.

Honorabilidade e argúcia acima de qualquer suspeita, zelo negocial inultrapassável. Basta consultar as sínteses milionárias do defeso. Dessa natureza ressalta, esta época, mais um bloco de onze reforços. É a tendência universal, que o dragão esta época retocou ligeiramente, equilibrando compras entre o nosso pequeno mundo português e a generosa fonte argentina. Mas na dinâmica obsessiva de ganhar, e ainda antes de se poder afirmar categoricamente que este grupo é suficientemente capaz de dar o corpo às obrigações, ressaltam, já perto do final da pré-época, imagens de algum vazio na baía dos golos.