Confederações: Brasil quer o troféu e com Fabiano a bisar

AVANÇADO DO SEVILHA PODE TORNAR-SE O MELHOR MARCADOR DA PROVA

Confiança. É esse o sentimento dominante na seleção canarinha antes da final de hoje com os EUA.

As coisas são tanto assim que Luís Fabiano já pensa, não só em conquistar a Taça das Confederações, como também vencer o troféu de melhor marcador da competição. "Quem sabe não marco dois golos frente aos EUA e fico com a artilharia", afirmou o Fabuloso.

O que pode facilitar a conquista de Fabiano é o facto de ainda não se saber se o espanhol Torres jogará o encontro para os terceiro e quarto lugares, frente à África do Sul.

Fabiano pode também arrecadar o prémio de melhor jogador, já que o avançado de 28 anos do Sevilha é, com Kaká e Robinho, um dos três brasileiros candidatos a mais essa distinção.

Mesmo assim, existe alguma cautela, expressa por Fabiano que, depois de uma época apagada, marcada por lesões, reencontrou a boa forma nesta Taça das Confederações: "Temos de ter respeito pelos Estados Unidos. O jogo vai ser difícil e eles vão dar a vida para ganhar."

A primeira vez

E a seleção dos EUA confirma as palavras de Fabiano, através do seu capitão, Carlos Bocanegra, que sublinha a importância histórica de um eventual primeiro grande troféu internacional para o futebol norte-americano: "A equipa dos EUA tem algumas boas vitórias mas nunca triunfou numa grande competição."

Consciente de que não será fácil suplantar os brasileiros, o defesa norte-americano de 30 anos justifica a derrota na primeira fase com uma questão de atitude: "A primeira vez que defrontámos o Brasil entrámos no jogo de forma algo tímida. Tivemos demasiado respeito para com eles."

Taticamente, Bocanegra assume que não deviam ter dado o controlo do jogo aos brasileiros: "Defendemos muito atrás mas depois corrigimos isso com o Egito e com a Espanha."