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Pedro Barbosa: «Com esta equipa vamos lutar pelo título»

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Mensagem por Rated R Jony Sex Ago 14, 2009 9:58 pm

DIRETOR DESPORTIVO DOS LEÕES EM ENTREVISTA A "RECORD"

Expõe-se como poucas vezes faz em longa entrevista a Record e explica o que faz no Sporting. Fique a saber que o diretor-desportivo acredita que o plantel de 2009/10 pode ser campeão, ainda que reconhecendo que as limitações financeiras são uma realidade incontornável. Leia e saiba tudo

RECORD - Está satisfeito com o plantel do Sporting para 2009/10?

PEDRO BARBOSA - Estou. Foi construído com as ideias de base que nós tínhamos. Dentro dessa medida, temos os jogadores que queremos. Acreditamos que a estabilidade é importante e retocámos o plantel dentro das nossas possibilidades e de aquilo que consideramos importante. Não há muito a dizer em relação a isto, todos os que aqui estão têm a consciência dessa realidade, mas esta limitação não será transportada para o campo. Aí serão os 11 jogadores a dar o máximo.

R - Paulo Bento tem todos os jogadores que pediu, ou as tais limitações financeiras condicionam também a ambição do treinador?

PB - Há uma coisa que nós fazemos, que é conversar todos os dias em busca das melhores soluções para o Sporting. Todos os jogadores que são contratados, toda a definição do grupo de trabalho, tudo é feito de acordo com Paulo Bento. Há atletas aos quais não podemos chegar por razões financeiras. Por isso, tentamos, dentro das nossas possibilidades, fazer o que entendemos ser melhor para a equipa, dentro do preço a que podemos atingir, sem nunca deixar de ter exigência e ambição.

R - O que está a dizer é que o Sporting tem um bom plantel dentro das limitações financeiras que atravessa e que chega para atacar o título...

PB - Acredito, sinceramente, que sim. Quando preparámos esta época, porque, apesar das eleições, o Sporting estava a preparar a época, independentemente de quem ficasse à frente do clube, escolhemos os que entendemos serem os melhores. Com isso, alguns jogadores saíram e tentámos acrescentar mais qualidade nas posições em que entendemos ser necessário. E acredito, sinceramente, que com esta equipa podemos e vamos lutar pelo título.

R - O que diz aos adeptos que perguntam porque é que o Sporting não contrata grandes nomes do futebol mundial como o Benfica?

PB - Muito sinceramente, acho que os adeptos já perceberam como vive o clube. E como os dirigentes abordam os problemas. Nunca o Sporting deixou de competir ou lutar por aquilo que são as suas ambições, como o ser campeão. Nessa medida, o facto de o Sporting não fazer o que outros clubes têm feito, uns que compram e vendem e uns que não vendem mas que compram, aí o adepto já percebeu a nossa política. O Sporting contrata os jogadores que, dentro das suas possibilidades, entende trazerem competitividade à equipa. Essa é uma realidade com a qual, tanto eu como o treinador, estamos identificados.

R - Os clubes com menos posses tendem a esperar pelos últimos dias do mercado para fazer negócios. É isso que o Sporting pretende fazer com o médio, ou a entrada na Champions determinará a aposta?

PB - Não necessariamente. O Sporting contratou quem queria contratar. Objetivamente comprámos um jogador, fomos buscar outro por empréstimo, prolongou-se o vínculo com Liedson, o que teve muito impacto na nossa estrutura e, face à lesão de Izmailov, que nos causa problemas, estamos à procura de outro para o meio-campo. Estamos a trabalhar, à procura da melhor solução.

R - A Champions é determinante?

PB - Não, necessariamente. Nós temos vários objetivos. O principal é a conquista do título e por ele lutaremos com todas as nossas forças, apesar deste início menos empolgante. E como contratámos menos que os outros, entusiasmámos menos. Mas importante é que estamos apurados para o playoff e garantimos a Liga Europa. Como temos nesta altura tudo em aberto, se conseguirmos reforçar a equipa, vamos fazê-lo. Não depende da Champions.

R - Como convive com a euforia aqui ao lado, na Luz?

PB - Honestamente, não quero focalizar o meu pensamento nessas questões. Vivemos intensamente o dia-a-dia do Sporting, vivemos realmente com as limitações que sabemos, mas isso não retira, e que fique bem claro, nem exigência nem ambição a todos nós. Preocupa-me, essencialmente, o que nós podemos fazer, o que podemos melhorar e é esse caminho que temos de trilhar, sem nos preocuparmos com os outros.

R - Aceita os assobios que se ouviram em Alvalade no jogo com o Feyenoord e com o Twente?

PB - Duas coisas importantes para dizer. Nos últimos anos de Sporting, em termos de jogo de apresentação, tivemos a melhor assistência, cerca de 30 mil pessoas. E retiro o jogo com o Inter, em 2006, em que estiveram 43 mil, pois era especial, até pelo regresso de Luís Figo. Quem tem 30 mil quando o normal é 15, 16 ou 17, é um fator positivo. Segundo aspeto: 37 mil pessoas contra o Twente é também sinónimo da confiança e expectativa colocada nesta equipa. Estiveram mais pessoas contra o Twente do que qualquer jogo da Champions das últimas épocas, com Inter, Roma, Barcelona, entre outros. Sinal de que as pessoas acreditam e estão mobilizadas.

R - Mas os assobios...

PB - Naturalmente, quando as coisas não correm bem a insatisfação dos adeptos verifica-se. Importante é não ter acontecido durante o jogo, como o nosso treinador já referiu. Se querem manifestar-se assim, que o façam no final. Durante o jogo é importante ouvir apoio à nossa equipa. No final, os adeptos devem fazer o que entendem.

R - Concorda com quem disse que o Sporting parte para o campeonato como terceiro candidato?

PB - Desde o início do trabalho que, olhando para o que os nossos adversários diretos têm vindo a fazer em termos de investimento e ouvindo o que as pessoas dizem... provavelmente esse é o sentimento instalado. Mas quem está cá dentro sabe o que quer e onde pode chegar. Se olharmos só para o investimento partimos atrás, mas a resposta vai ser dada dentro do campo e não a que querem imputar-nos.

R - Nos últimos quatro anos o Sporting nunca foi quem mais investiu mas ficou sempre em segundo e ganhou títulos....

PB - Acredito que o Sporting vai responder de uma forma muito positiva dentro de campo. E uma das coisas que tem sido referida é a falta de ambição. O que não é verdadeiro para quem conhece esta equipa e estrutura. Olhando para o passado, nessas quatro épocas houve uma em que realmente não estivemos à altura do clube, em 2007/08, em que nos distanciámos demasiado do primeiro lugar. Ainda assim tivemos força para inverter essa tendência negativa. E foi importante para o Sporting apurar-se para a Champions. O Sporting tem de lutar sempre até ao fim, tem de ser melhor nalguns aspetos para poder ser primeiro, todos nós que estamos aqui acreditamos nisso.

R - Falou na falta de exigência. Essa é uma das críticas feitas mais vezes...

PB - Não consigo perceber o alcance dessas palavras. Quando as coisas não correm bem, um ou outro critico tem esse tipo de discurso. Quem está aqui todos os dias quer ser melhor. Quer fazer do Sporting um clube cada vez mais forte. Exigência e ambição é uma coisa que todos nós procuramos e exigimos.

R - Paulo de Andrade disse recentemente que as hipóteses de uma equipa lutar pelo título não se medem pelo orçamento. Concorda?

PB - Não tive a oportunidade de assistir. Quem está dentro do futebol, conhece-o e sabe lidar com ele, reconhece também a importância da questão dos orçamentos na maior ou menor probabilidade de ganhar. No entanto e apesar de nesta matéria estarmos muito abaixo dos nossos rivais, o Sporting tem obrigação de lutar sempre pelos seus objetivos. E vai fazê-lo.

R - Agrada-lhe o futebol que o Sporting pratica?

PB - Posso responder de várias maneiras. De uma forma direta, digo que nesta altura ainda não estamos no melhor momento. Acredito que a equipa vai evoluir. Estamos imbuídos num espírito de conquista e sabemos que quanto melhor jogarmos, mais perto estaremos de ganhar. Este é um processo natural e evolutivo e a equipa vai atingir um patamar de grande qualidade, para poder fazer uma época de nível.

R - José Eduardo Bettencourt disse que Paulo Bento está a ser vítima de uma campanha. Concorda?

PB - A imagem dele nesse particular está algo desgastada, disse-o o ano passado também. Muito pela sua forma desassombrada de ser. O Sporting tem a felicidade de ter um treinador muito bom, a evoluir todos os dias, porque ninguém para, seja a que nível for. O Paulo Bento é uma pessoa frontal e muitos já perceberam como ele é. Depois há sempre aqueles que não gostam e acabam por criticar, às vezes de forma bem exagerada. O Paulo vive futebol 24 horas por dia, foi atleta e sabe como as coisas são. Há que saber viver com a mediatização e ele lida com isso da melhor forma. E eu sei da vontade que ele tem de fazer do Sporting um clube cada vez mais maior e mais ganhador.

R - Bento perdeu o estado de graça ou o facto de JEB ter sido eleito com tanta vantagem, quando disse que essencial era manter o treinador, dá-lhe grande margem de manobra?

PB - De maneira nenhuma. E essa demonstração clara do presidente, quer durante as eleições quer agora, na forma inequívoca como reconhece ao Paulo Bento a capacidade para liderar uma equipa ganhadora, mostra que não terminou estado de graça algum. Penso que a grande maioria dos adeptos acredita no seu trabalho. O Paulo tem vindo a crescer em termos técnicos, a melhorar e a sentir cada vez mais o Sporting. Os adeptos identificam-se com o Paulo, com a sua forma de estar.

R - Concorda então com o presidente quando diz Bento forever...

PB - Essas declarações têm de ser contextualizadas. Naturalmente na vida sabemos que tudo tem um fim. O Sporting nesse particular tem vindo a cortar com o passado do clube e até com os costumes do futebol português, ou seja, dando estabilidade ao treinador. Isso é revelador do que defendem os dirigentes do Sporting. E aqui também uma palavra de apreço a Filipe Soares Franco.

R - Porque...

PB - Primeiro pela coragem que teve ao longo da sua presidência, não só em defesa do Paulo Bento, mas de toda a equipa e da sua estrutura. Já tive oportunidade de lho dizer pessoalmente. Foi uma pessoa com quem nos demos muito bem, apesar de não estar presente no dia-a-dia, pois tinha claramente outra forma de estar em relação a este presidente. Ele acreditava, e não o escondia, nas capacidades de quem liderava a equipa e só intervia quando achava que era necessário, aí para marcar uma posição forte.

R - Sente-se o diretor-desportivo do Sporting ou o diretor-desportivo do Paulo Bento, tal a forma a que está ligado ao atual treinador?

PB - Há duas coisas, a relação pessoal e a profissional. A pessoal mantém-se desde os 20 anos, quando nos conhecemos no Vitória de Guimarães e vai continuar. A minha vinda para o Sporting nestas funções deve-se ao facto de poder trabalhar com pessoas com quem me dou bem e com quem partilho muitos ideais, entre as quais o Paulo. Agora é óbvio que sou o diretor-desportivo do Sporting e não do Paulo Bento. Para mim a pergunta não tem nexo nem faz qualquer sentido. Respondo porque se há quem pense isso, merece saber a verdade. Trabalho no Sporting até ao dia em que acreditarem nas minhas capacidades, ou até ao dia em que eu o desejar. Quem me conhece, a mim e ao Paulo, sabe que isso não faz sentido. A minha função é uma e o Sporting tem um técnico que é o Paulo. Reforço, essa é uma pergunta que não faz sentido.

R - A maior crítica que a oposição derrotada nas eleições lhe fazia era não saber bem o que fazia no Sporting. O que lhes responde?

PB - As pessoas que dizem isso não fazem ideia da forma de funcionamento de um departamento de futebol profissional. Interessa-me é o presente e a preparação do futuro. Tenho a preocupação de, com o treinador, reunirmos as melhores condições para o Sporting triunfar. Respondo perante a administração sobre os mais variados aspetos da gestão desportiva, ou seja, não há nada que seja feito sozinho. E esta estrutura vale muito por isso. Cada um tem as suas valências, mas é uma estrutura muito ligada. Aquilo que mais me diz respeito é a política desportiva e aquilo que eu entendo que é o melhor para o Sporting. Não só ao nível da equipa profissional mas também ao nível da formação, nomeadamente na passagem dos juniores para seniores. O Sporting já teve muito mais jogadores do que tem hoje e isso é fruto de uma decisão de algumas pessoas, nas quais eu me incluo, porque nem todos os que andam na formação podem ser jogadores do Sporting. Mas entendemos que os que têm condições para ser têm de ter um patamar para evoluir.

P - Daí o protocolo com o Real Massamá?

PB - Sim, vão disputar a 2.ª Divisão e os nossos juniores transitaram para lá. Temos uma estrutura técnica da nossa responsabilidade, encabeçada pelo Filipe Ramos, antigo jogador do Sporting, e acreditamos que esse é um caminho para os nossos jovens, que nos últimos anos tem estado espalhados um pouco pelo país fora. Entendemos que nesta fase difícil este é o caminho certo. É também uma das minhas competências, o acompanhamento dos jogadores emprestados. Depois há o departamento de scouting, que não existia há uns tempos atrás, e foi sendo desenvolvido. Temos vindo progressivamente a aumentar os recursos humanos e a marcar uma posição nalguns mercados, por vezes não tão efetiva quanto desejávamos, mas abordando e tendo um conhecimento global dos jogadores, procurando sempre a melhor relação preço-qualidade para o que são os interesses do Sporting. Nada do que é feito acontece à revelia do treinador, pois o meu dia-a-dia é de acompanhamento constante à equipa, em diálogo permanente.

R - A época passada o balneário do Sporting deu uma imagem de desunião, houve até uma altura em que foi obrigado a intervir para travar essa imagem. Conseguiram construir um balneário mais forte?

PB - O que eu posso dizer sobre essa altura, e daí a minha intervenção, é que o grupo estava unido. Agora é impossível que durante uma época não haja momentos de alguma tensão e insatisfação. Momentos complicados. Isso passou-se. Mas no Sporting há regras para cumprir e elas vão ser cumpridas, seja por quem for. Numa equipa a satisfação plena é difícil de conseguir, são 24/25 jogadores, cada um com a sua forma de ver as coisas e é também o meu trabalho tentar gerir estes aspetos, procurando a melhor forma de defender o clube. É isso que tenho vindo a fazer ao longo do tempo. Este ano estamos naturalmente preparados porque não há outra forma de termos sucesso sem ser com um grupo coeso e solidário.

R - Como convive com a crítica de ser um diretor-desportivo apagado?

PB - Bem. Falo e tenho as intervenções públicas que julgo necessárias. E como é definido pela estrutura do futebol. As figuras maiores de um clube são o seu treinador e o seu presidente. Não acho que nesta função, seja qual for a pessoa, tenha de se estar sempre a falar. Falo quando entender, de acordo com os interesses do Sporting. A verdade é que sempre fui discreto, mesmo na minha carreira como jogador, mas não fujo dos problemas e quando eles acontecem estou aqui para tentar resolvê-los.

R - Bettencourt exigiu-lhe outro tipo de intervenção?

PB - Conhece-me. A minha maneira de ser e de estar. Nestas novas funções ele exige o máximo de todos nós, como o presidente anterior fazia. É verdade que JEB tem uma forma de atuar diferente, falamos quase todos os dias, está sempre presente, em cima de todos os aspetos e todos os assuntos. Ele avalia o meu trabalho e o trabalho de todos e em conjunto defendemos os interesses do Sporting.

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Mensagem por Emanuel Sáb Ago 15, 2009 12:47 am

Não me parece que tenha plantel para discutir o titulo.
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Mensagem por TelmoEsteves24 Sáb Ago 15, 2009 12:58 am

Lá vem os lampiões para aqui , agora não temos direito de expressão é tudo como vocês querem?

Levem lá a bicicleta.
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Mensagem por Frunteiro Sáb Ago 15, 2009 1:13 am

Ao menos fala melhor que o presidente, ao menos isso...
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Mensagem por Emanuel Sáb Ago 15, 2009 1:46 am

TelmoEsteves24 escreveu:Lá vem os lampiões para aqui , agora não temos direito de expressão é tudo como vocês querem?

Levem lá a bicicleta.

Sou portista rapaz.
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Mensagem por Chiquinho8 Sáb Ago 15, 2009 1:47 am

É óbvio. O Sporting tem um bom plantel. Mas isso não é tudo. Tem de ter rotinas, o que não se está a ver. E para isso, tem de mudar. A ver vamos, é outro desafio para o Paulo Bento.
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